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Diagnóstico diferencial: o primeiro passo para transformar a vida de quem não ouve
- 25 de mar. de 2025
- Instituto Otovida
- Fonte: Instituto Otovida

Identificar corretamente a deficiência auditiva é mais do que uma questão técnica — é uma questão de dignidade. O Instituto Otovida, dentro do projeto PRONAS/PCD, tem investido fortemente na ampliação das consultas médicas e exames especializados que permitem um diagnóstico diferencial preciso da surdez e outras condições associadas.
Esse processo é conduzido por médicos otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos capacitados, com uso de equipamentos para os exames auditivos. Os atendimentos são realizados na sede do Instituto, em Florianópolis, e voltados a pacientes de todas as idades vindos de 77 municípios catarinenses.
A deficiência auditiva pode ser confundida com outros transtornos do desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), distúrbios de linguagem ou questões neurológicas. Por isso, o diagnóstico diferencial é essencial para indicar o tratamento certo, no tempo certo. A proposta do Otovida é justamente essa: evitar erros, atrasos e negligências que comprometem o futuro das pessoas com deficiência auditiva.
Com a estrutura oferecida pelo projeto, os pacientes passam por vários tipos de exames. Cada avaliação é pensada para atender o perfil de cada paciente — seja bebê, criança, jovem, adulto ou idoso.
O diferencial está também na abordagem humanizada. A equipe acolhe a pessoa e sua família, explica o processo com clareza, e acompanha cada caso com atenção. “Muitas vezes, as famílias chegam perdidas, angustiadas, e saem com um plano claro de cuidado. Isso é transformador”, explica a fonoaudióloga Sophia Pimentel Rodrigues.
A demanda é crescente. Atualmente, o Instituto realiza em média 400 exames por mês e recebe usuários que antes estavam em longas filas de espera. Com a ampliação promovida pelo PRONAS/PCD, a expectativa é zerar essa fila em 24 meses e manter o fluxo de atendimento contínuo e qualificado.
Essa etapa do projeto é, portanto, a base de todo o processo de habilitação e reabilitação. Sem diagnóstico, não há inclusão. E é justamente por acreditar nisso que o Instituto Otovida está construindo um novo padrão de atendimento em saúde auditiva no estado.
